Playlist | Favoritas da semana
Essa semana tá corrida pra caramba. E agora que eu vou pro cursinho assistindo séries (sim, durmo extremamente absurdamente assustadoramente cedo e não posso ver Game of Thrones no domingo a noite, o que significa que vejo durante a semana no celular) ouço música com menos frequência. Mas a gente sempre dá um jeitinho <3
Enfim, ultimamente ando bem aleatória quanto à música (com aleatória só não digo eclética porque não ouço de tudo) então peguei as mais reproduzidas esses dias no meu tijolinho :)
The Wind - Cat Stevens
...And Justice For All - Metallica
Stairway to Heaven - Led Zeppelin
Peace Sells - Megadeth
Tangerine - Led Zeppelin
Brave New World - Iron Maiden
Island in the Sun - Weezer
Blank Infinity - Epica
Vilões que simplesmente não dá pra Odiar
* Sem ordem em particular
1. Darth Vader / Anakin Skywalker (Star Wars)
Na antiga trilogia você já sente pena dele no final (não quero dar spoilers, apesar de achar que quase todo mundo já deve saber disso). Na nova trilogia então, oh céus! Anakin, tão lindo, todo apaixonado. Tudo culpa da Força e seu Lado Negro. Ou de certas pessoas que ficaram fazendo a cabeça dele. Em suma, ele cedeu ao lado mau para poder salvar Padmé, sua mulher. "Fins justificam meios": Maquiavel curtiu isso.
2. Erik (O Fantasma da Ópera)
Outro caso de vilão movido por amor, mas aqui é um amor doentio e possessivo. O Fantasma da Ópera, ao ver que sua amada iria acabar nos braços de outro, sequestra, mata e faz tudo o que tiver que fazer para ficar com ela. Óbviamente não deveríamos torcer para ele, mas quem disse que isso é possível? Erik (que no filme é apenas identificado como Fantasma, porém no livro recebe esse nome) é carismático e acabamos divididas por causa de seu passado sofrido. Que romântico, não?
3. Loki (Thor/Os Vingadores)
Loki - O Mundo Sombrio. Pelo menos o filme deveria se chamar assim. O personagem é tão interessante, complexo e bem interpretado que se sobressai ao herói Thor. Não há dúvidas em relação à sua "maldade", porém o jeito sarcástico, despreocupado e seu humor ácido (somado a uns olhares 43 apaixonantes e muito, mas muuuuuito estilo) acabam por fazer com que ele seja muito mais adorado do que os demais personagens da franquia Thor.
4. Coringa (Batman - O Cavaleiro das Trevas)
Um dos vilões mais enigmáticos do cinema, o Coringa conseguiu juntar uma legião de fãs pela impressionante interpretação de Heath Ledger, que deu ao personagem trejeitos, manias e atitudes realmente convincentes a ponto de nos questionarmos sobre a real sanidade mental do ator. É claro que, com tudo isso, temos um vilão tão interessante que não pode ser odiado. Uma pena não poderem fazer mais Batman com Coringa! :)
5. Dr. Hannibal Lecter (O Silêncio dos Inocentes/Hannibal)
O Dr. Hannibal Lecter é um serial killer extremamente inteligente e psicopata. Porém seja pela sua audácia e ironia ao ser absurdamente "legal" e "educado" com Clarice, ou justamente essa inteligência toda, não conseguimos detestá-lo. O personagem é muito interessante para isso.
6. Severo Snape (Saga Harry Potter)
7. Moriarty (Sherlock BBC)
8. Heathcliff (O Morro dos Ventos Uivantes)
Heathcliff foi um vilão sim, antes que comentem. Aliás, ele fez de tudo para tornar a vida da sua nora (e de outras pessoas) um inferno, acabou com tanto ódio guardado que isso o impediu de ser feliz e portanto ninguém ao seu redor tinha o direito de o ser também. Mas não dá pra ter raiva dele, aliás, ele sofreu e (mesmo tomando rumos inesperados) foi o amor que o levou a agir dessa forma.
9. Elle Driver e O-Ren Ishii (Kill Bill)
Impossível escolher uma só: são duas vilãs muito marcantes no filme. Ambas tentam acabar com A Noiva (Beatrix Kiddo porque eu adoro soltar spoiler). Nenhuma conseguiu!
Embora não tenha nada melhor do que a luta final entre O-Ren e Kiddo e a clássica cena do assobio de Elle Driver. UAU. Fuck yeah Tarantino.
10. Joffrey Baratheon (Game of Thrones)
Gente, não tem como odiar o Joffrey! Ele é um vilão mas tem um coração bom escondido lá no fundo, cheio de arrependimento e amor pelos Stark. Sei que ele na verdade quer se redimir com o Norte e fazer de Samsa uma mulher feliz e realizada.
HAHAHAHAHAHAHAH MENTIRA!
Todo mundo odeia o Joffrey.
Por:
Débora
Às 11:50
Teste de Bechdel: parece besteira, mas não é
Após a divulgação dos resultados da pesquisa realizada pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) no dia 27, onde 65% dos brasileiros afirmava que "mulheres com roupas curtas merecem ser estupradas", e consequente descoberta do equívoco a respeito dos dados (o instituto divulgou no dia 04 que houve um erro na pesquisa: 26% das pessoas concordavam com a afirmação e 70% discordavam total ou parcialmente desta. Porém, de acordo com a socióloga da Universidade do Rio de Janeiro Márcia da Silva Pereira Leite, "se quase 30% concordam com a afirmação, demonstra machismo elevado"), a discussão a respeito do machismo presente na sociedade brasileira ganhou destaque. Foram criadas campanhas cuja repercussão foi imensa e o assunto conquistou as redes sociais.
A questão que nos ficou suspensa é: até onde existem diferenças no tratamento e representação dos sexos? Apenas algumas páginas não seriam capazes de responder adequadamente à pergunta. Porém existe um lugar onde a discriminação é intensa, ainda que implícita: o cinema.
A questão que nos ficou suspensa é: até onde existem diferenças no tratamento e representação dos sexos? Apenas algumas páginas não seriam capazes de responder adequadamente à pergunta. Porém existe um lugar onde a discriminação é intensa, ainda que implícita: o cinema.
A sétima arte, a princípio, foi planejada e executada por homens. Claro, num contexto extremamente patriarcal, onde as relações entre os gêneros eram extremamente marcadas pelas diferenças. Porém, em pleno século XXI, resquícios dessa visão ainda se fazem presentes nas produções.
E foi nesse contexto que a quadrinista Alison Bechdel criou, em 1985, o teste que levaria o seu nome: três questões simples, que parecem insignificantes, determinam se um filme seria aprovado ou não. Para tal, deve conter os 3 itens:
Pode não parecer, mas a esmagadora maioria dos blockbusters e produções hollywoodianas não cumprem os requisitos. O teste foi duramente criticado como "desnecessário" e "feminazi".
Porém pense da seguinte forma: aplique este mesmo teste em diversos filmes, porém levando em conta a participação masculina.
Haveria algum filme que não passaria por ele? Pouquíssimos. O fato é, talvez não seja pedir demais que mulheres participem da arte retratando mais do que a esposa, a mãe e as filhas do "mocinho".
Claro que existem casos onde o teste torna-se ineficiente, por exemplo o novo ganhador do Oscar de Alfonso Cuarón, "Gravidade": não é aprovado em nenhum dos quesitos, apesar de a protagonista ser uma mulher e não haver sinal de machismo no longa.
OBS: negrito, itálico, sublinhado e vermelho: Não é com nenhuma intenção de denegrir, depreciar ou desvalorizar os filmes a seguir. Ou seja: o teste não é parâmetro em aspectos como qualidade, criatividade, etc. Muitos filmes excelentes não são aprovados no teste, inclusive alguns que figuram entre meus favoritos.
Filmes que foram reprovados no Teste de Bechdel (alguns óbvios, outros nem tanto):
Toy Story
Django Livre
Tomb Raider
Transformers
Saga Star Wars
Quem Quer Ser um Milionário
Dois filmes da saga Harry Potter
Bonequinha de Luxo
Pulp Fiction
Trilogia O Senhor dos Anéis
Filmes aprovados no teste Bechdel (considerando os diálogos entre as personagens femininas maiores que 60 segundos):
Frozen - Uma Aventura Congelante
Matrix - Revolutions
Kill Bill Vol. 1 e 2
Valente
Blue Jasmine
Azul é a Cor mais Quente
Pequena Miss Sunshine
Garota, Interrompida
Watchmen
Maria Antonieta
Batman - O Cavaleiro das Trevas
Requiém para Um Sonho
Prometheus
O Fabuloso Destino de Amélie Poulain
Confira a lista completa no filmow aqui.
E...
Pra quem quer saber um pouco mais sobre (des)igualdade entre os gêneros, fizemos um infográfico baseado na pesquisa americana "Gender Inequality in Popular Films: Examining On Screen Portrayals and Behind-the-Scenes Employment Patterns in Motion Pictures" realizada por estudantes da Escola de Comunicação e Jornalismo Annenberg (link em inglês). A pesquisa foi realizada com os filmes lançados de 2007 a 2009, e atualizada em 2012 pela New York Film Academy.
Por:
Débora
Às 20:48
Assinar:
Postagens (Atom)