Então, foi quem? O Fantasma da Ópera?


Não conhecia muito bem a história até Julho de 2011 - quando me surgiu a oportunidade de assistir ao musical na Broadway. Daí foi amor à primeira vista. Assisti ao filme incontáveis vezes, ao especial de 25 anos, cansei de ouvir as músicas... Não sei se é o glamour das superproduções, a história, o fantasma (risos! lindo de morrer, literalmente) ou a trilha sonora mas não me canso de ver e já viciei amigos e família nessa onda também.


                                             
                                                     Retrato de Gaston Leroux (1868 - 1927)
Capa original do livro



























AVISO! Vou passar spoilers sim, porque eu posso e pronto hahahaha. Se você não conhece a história e não quer spoilers, leia só a parte de baixo:

A história do obscuro habitante do Ópera Populaire veio do livro de Gaston Leroux, "Le Fantôme de l'Opéra", publicado pela primeira vez em 1910. A história se passa no século XIX quando o teatro Ópera Populaire, luxuoso e frequentado pela alta sociedade da época, é vendido a dois rapazes. Porém, assim que estes começam a administração do local, são alertados pelos funcionários sobre uma maldição e um fantasma que vive nos subterrâneos do teatro. O fantasma exigia um pagamento mensal e que o camarote número cinco seja reservado para ele em todas as apresentações.
Ao mesmo tempo, a prima donna do Populaire, revoltada pelo "desprezo" dos novos donos, acaba por deixar a apresentação. Assume então a inexperiente bailarina do corpo Christine Daaé, que revela ser a dona de um talento incrível para cantar. 
Christine acredita, desde sua infância quando sei pai morreu, que este deixou a ela um guardião e professor, a quem ela chama de Anjo da Música, porém seu anjo é na verdade o fantasma, que nutre uma paixão por Christine.
Isso coincide com a chegada do visconde Raol de Chagny, amigo de infância de Christine por quem ela se apaixona e é correspondida. Atormentado com a ideia de perder Christine, o Fantasma a sequestra e diz que só a deixará livre caso esta aceite se casar com ele.
Depois de muito rolo, Christine se sente dividida entre o amor por Raol e o fascínio pela genialidade do fantasma (que era escritor, cantor, musicista, arquiteto e engenheiro do teatro) assim como seu sofrimento (seu rosto deformado coberto pela máscara, isolamento do mundo e amor não correspondido) e acaba por aceitar o casamento a fim de salvar a vida de Raol (que fora ameaçado pelo fantasma). Quando Daaé demonstra afeto por Erik, o fantasma, este se comove por ser tratado como uma pessoa comum e acaba por desistir, dando a liberdade à Christine e o visconde e desaparecendo nos subterrâneos do teatro.

Fim dos spoilers.

Em suma, é uma história linda acompanhada de músicas espetaculares (minhas cenas favoritas são a do baile de máscaras, onde o corpo de bailarinos e os protagonistas dançam ao som de "Masquerade" vestidos em fantasias; o momento em que o Fantasma leva Christine aos subterrâneos - icônica cena com as velas e o barco - e a música All I Ask of You, cantada por Raol e Christine no teto do teatro) sobre música, amor e genialidade, e o conflito dos três pontos convergidos. Apesar do tom no livro ser de suspense e terror, a maioria das adaptações trazem um Fantasma não como vilão ou aberração, mas como anti-herói. (ainda não li mas pretendo)


A trama já ganhou vida tanto nos cinemas quanto teatros inúmeras vezes. Nas telonas, a primeira versão foi de 1925, com Lon Chaney no papel de Erik, em tom de filme de horror. Depois lançaram uma versão em 1940, com Claude Rains; em 1962, pelo estúdio inglês Hammer e em 1974 com um Erik mais humano e trágico. 



 
                                                        
                                                                 Cartaz da versão de 1925
Poster de 1940, com Claude Reins

Porém o destaque vai para a versão de 2004, com Gerard Butler (oh, suspiros...), Patrick Wilson e Emmy Rossum (com apenas 18 anos e aquele vozeirão todo).
O filme foi indicado ao Oscar em três categorias, e contou com o roteiro e canções criadas por Andrew Lloyd Webber, o responsável pela versão teatral conhecida até hoje. Custou aproximadamente 96 milhões de dólares bancados pelo próprio Webber. Foi o mais caro filme independente já feito.




Quanto ao teatro, a principal adaptação é a de Andrew Lloyd Webber, que estreou em 1986 no Teatro Majestic (em Nova York) e está em exibição até agora. Bateu recorde: é a produção a ficar mais tempo em cartaz e estima-se que mais de 130 milhões de pessoas tenham assistido ao musical, de acordo com o site oficial.


Foto do Majestic Theatre que não fui eu que tirei porque não tive tempo
fotógrafa profissional é outra coisa, né? -sqn



Trailer da apresentação no Royal Albert Hall. Tem no Netflix e super vale a pena assistir.

       
Fotinho bem podre do playbill e do meu ingresso, que já estão              A gente depois da apresentação voltando pro 
meio desgastadinhos pois eu tive que ficar um tempão                         hotel, sorrindo porém mortas
esperando pra ir embora depois com eles na mão hahaha.                                                                                                

Houve uma versão em português que ficou em cartaz por 3 anos em São Paulo.

Agora imagine um lustre de 1 ton caindo no teatro, sério, caindo mesmo, ao vivo! Foi incrível. Chorei horrores no teatro e se pudesse veria mais mil vezes!

Aliás, ainda não pude comprar o dvd do filme. To aceitando viu? Pode ser o comemorativo dos 25 anos também. Grata.
hahahaha

Aqui as minhas cenas favoritas na versão do filme de 2004:







(A cena em que o Fantasma leva a Christine eu tive que colocar do musical porque é bem melhor. A produção é incrível e o cenário se formando com as velas e a fumaça ficaram muuuuuuito bons!)


E shiiiiiiiiiiiiiiu mas vocês podem assistir ao filme de 2004 completo legendado em português no youtube aqui! Me conta depois o que você achou :)


Escrito por

Débora, 18 anos. Costumava ser um Jedi mas se uniu ao lado escuro. Da Lua.

2 comentários:

  1. Oi, Débora! :) Eu sou apaixonada pelo Fantasma da Ópera. A versão de 2004 é um charme só, né? Amei a atuação do Gerard Butler, super sedutor. Minha cena favorita é aquela do subterrâneo, quando eles cantam "The Music of the Night". Fico arrepiada só de lembrar.. haha
    E a cena que me comoveu foi quando eles cantam no terraço "All I Ask of you" e o Fantasma ouvindo tudo, chorando com a rosa na mão, que ele deixa cair depois.
    E tem aquel cena que ele quebra o espelho, no final. Puxa, chorei ali.

    Deve ter sido incrível ter assistido ao vivo. :D

    Estou seguindo teu blog também. Parabéns pelo post!

    Bjs ;)

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    Respostas
    1. Quem não sentir o coração quebrado pelo fantasma na cena do terraço não tem coração! É realmente uma das melhores e mais heartbraking. Chorei também hahahaha.
      Muito obrigada e volte sempre :) :)

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