Brazilian Way of Life
Num mundo globalizado, fica fácil perder-se no dia a dia com a presença de tantos idiomas combinados. Francês, italiano, inglês, alemão; são várias as línguas que fundiram-se resultando no Português do Brasil. Porém, cada vez mais você deixa de ir à lanchonete para comer no fast food. Você não mais participa de festas, e sim de house parties. Não se come à vontade, se aproveita o open bar.
E hoje fui bombardeada por postagens nas redes sociais sobre o Valentine's Day, a versão estadunidense do Dia dos Namorados. Todo mundo comemorando, comprando presentes, mandando mensagens e homenagens na internet.
Que diferença faz comemorar o dia dos apaixonados em 14 de Fevereiro ou em 12 de Junho? Porque 14 de Fevereiro é gringo, 14 de Fevereiro é legal. A grama do vizinho é sempre mais verde.
O novo-rico brasileiro está sempre tentando parecer o menos brasileiro possível. Faz suas compras em Orlando, veste Abercrombie e Hollister e dirige carros importados. Reclama dos políticos, que deveriam ser como os da Suécia. Porém o povo verde e amarelo não faz o mínimo esforço para portar-se como os cidadãos suecos.
É muito mais fácil esquivar-se do problema do que realmente tentar solucioná-lo. Ao invés de votar consciente em governantes que não cometam as mais diversas falcatruas em prol de enriquecimento fácil e conseguir uma consequente diminuição de impostos, burocracias e taxas, o ilustre comprador de classe média prefere viajar aos EUA para fazer suas comprinhas em Miami.
Ele prefere reclamar de tudo, falar inglês, vestir-se com roupas de Polo sem ao menos saber o que é Polo, viajar ao exterior, comer no Burguer King e aproveitar a party mais top que tem um ótimo line up de alternative music, tudo gourmet.
Uma pena que Brasil não agrega valor ao camarote.
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